Silêncio, este espaço sem face, sem poros sem tato...
Silêncio de dor...que chora a saudade...
Instante mudo, que grita a sua voz estando calado...
Vazio, estando cheio de verdade....
Silêncio de partidas... silêncio de feridas...
Momento de tristezas, para as quais não tem resposta...
Silêncio de quem fica quieto, por dentro um deserto...
Dos sons que não se ouve, mas dormem à porta...
Silêncio silencioso, silêncio gritante...
Algo que não se explica, inconsciente...
Há silêncios assim, e outros transportam a gente....
E nos levam para além do que se compreende...
Silêncio perene, da tranquilidade...
Reflexo da paz, da serenidade...
Silêncio que ora o desejo inexplicável...
De se estar pleno do que seja eternidade...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
A felicidade anda pela estrada da gratidão. O que se "escreve com as mãos" fala com a boca e se pensa com o coração. G. de Araújo Lima