quinta-feira, 13 de novembro de 2014

SEXO BOM



Começa no café da manhã,
Nos olhares de carinho,
Nos gestos subliminares de amor. 

Começa nos momentos de ouvir os medos e temores do outro,

Suas angústias profundas, suas dores agudas, com a cabeça reclinada no peito. 

Quando se faz de suas lágrimas líquido doce para a boca,

Quando se ameniza a tristeza com um abraço longo e apertado.

Começa nos instantes de alegria, dos risos abertos sobre coisas bobas,

Na troca transparente de uma amizade crescente,

no companheirismo que constrói cumplicidade,

Nas carícias sem hora marcada, numa mensagem inesperada apenas para dizer da saudade. 

Começa no desejo que o outro sempre provoca,

simplesmente ao fazer um movimento com os lábios,

E desemboca em beijos mansos, intensos e calorosos afagos. 

Começa no encontro de cheiros e aromas dos elementos únicos de cada um,

Se misturando em suores, perfumes que inebriam mais que o melhor dos vinhos. 

Onde o masculino e o feminino das coisas antes vividas e  compartilhadas penetram e se fundem na carne entregue

Ao devaneio que pulsa em erupções e tremores como a Terra em metamorfose. 

O sexo bom:

É  o ápice da sexualidade doada,
Pois o corpo se revela em compulsões de prazer,
Mas é a alma Que Orgasma em Explosões ìntimas Do SER.

                                                 
G. de Araújo Lima 

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

DIVINE LOVE POEM







Love me

Love me all the time

Loves me even for a moment


Love me in souvenir dren of his thought

And when I'm away
 

Love me in longing you feel inside

Love me when you do not feel anything
And even at the time of anger
Love me, and if need to distance

The instant I mute

Love me passionately, with all your heart

And do not forget to love me even in the absence of emotion

In the moments of solitude, the soul in drougth

Sentiment will speak louder in the cold desert

And you will feel so close to me

Because you can not fool your heart

Loves me so, the candor and torture

Gentle breeze In the dark night, and

Loves me anyway

And you will know that you love and will love you for life

Love me without fear

Love me without turning

loves me tenderly

With the strength of his candor

Love me without torment.

Just to navigate their breaths

Love me without arguments

Without "threshing floor" or "edge"

Leaving live free feeling

From the whole body and soul

Love me with this lightweight way

In which eternity is made in so brief

Love me with infinite love

That makes everything make sense again

Love me with madness and reason

With serenity and compassion

Love me as the calm flow of a river to wander

And also, as the pulsing waves on the sea

Love me like so, in silence, and with everything you say,

But,

Love me as who is a hurry to be happy.

 
 
 
 
 

POEMA DO AMOR DIVINO

 
 
 
 
 


Ama-me.

Ama-me em todo o tempo

Ama-me nem que seja por um momento
Ama-me nas lembranças do seu pensamento

E quando eu estiver longe

Ama-me na saudade que sentes por dentro

Ama-me quando não sentes nada

E até na hora da raiva

Ama-me e, se precisar distanciar

No instante em que eu silenciar

Ama-me com paixão, de todo o seu coração

E não te esqueças de amar-me mesmo na falta da emoção

Nos momentos de solidão, na alma a solidão

O sentimento falará mais alto no frio do deserto

E me sentirás tão perto

Porque não consegues, enganar seu coração

Ama-me assim, na candura e na tortura

Na brisa mansa e na noite escura

Ama-me de qualquer maneira

E saberás que lhe amo e te amarei pela vida inteira

Ama-me sem medo

Ama-me sem rodeio

Ama-me com ternura

Com a força da sua candura

Ama-me sem tormento.

Apenas com o navegar dos seus alentos

Ama-me sem argumentos

Sem eira nem beira

Deixando viver o sentimento

De corpo e de alma inteira

Ama-me com este jeito leve

Em que eternidade se nos faz tão breve

Ama-me com amor infinito

Que faz tudo voltar a ter sentido

Ama-me com loucura e com razão

Com serenidade e compaixão

Ama-me como o fluxo calmo de um rio a vagar

E também, como o pulsar das ondas sobre o mar

Ama-me assim, em silêncio, e com tudo o que me diz,

Mas,

Ama-me como que tem pressa de ser feliz.


 
 





 

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

É PRECISO CONFESSAR O AMOR!!!

É preciso confessar o amor,
Se não ele ficará num lugar perdido chamado vazio.

Se dele o grito não se fizer ouvir,
Seu coração esquecerá que está aqui.

É preciso confessar o amor,
Vestir de palavras o sentimento,
Expressar por um canto calmo o silêncio
Permitindo-o falar mais alto num fugidio momento.

O pensamento só tem a força da semente quando guardada na úmida terra
Que, com paciência a esperança rega.

Não se envergonha a essência do amor de externar,

Nem que seja pela verdade calada do olhar, 
A pulsão fervente de um vulcão,

Andando de mãos dadas com a paz e a sublimidade, 

Que jorram das tranquilas profundidades, das coisas invisíveis que fervilham no coração.

É preciso confessar e, se não for possível por algum motivo, é um grande risco o quedar-se sozinho.

Mas, ele mesmo, encontrará nas cicatrizes e fendas da vida, 
o seu próprio caminho e seu inevitável destino.

G. de Araújo Lima

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Musica: Horizonte Vertical (A Cruz) (Link do Youtube e Letra)

https://www.youtube.com/watch?v=vq5hqiPIdvQ




Letra: G.de Araújo Lima
Música: Adaptação e Interpretação: Clauber Ramos

C F
Nela, todas as vozes se calam, C
Todas as guerras se acabam. G7
Ela é silêncio, ela é explicação.
C F
Nela todas as dores se curam, C
Vida e milagres borbulham. G7
Ela é refúgio, ela é redenção. F




A Cruz é a convergência de todas as coisas... F C ( na 2 parte G7)
A Cruz é a maior expressão do Amor...
Am Em
Ela é o início, o meio e o fim.

Am Em
O céu que veio até este chão.
Am Em
É o "doar-se" do Criador.
Am G7
Ela é paz e também é contradição.


Nota: Quero agradecer à Dy Luz Pockrandt pela sua percepção de que esta letra poderia ser "vestida" de melodia e a apresentou ao Clauber Ramos que teve a sensibilidade, arte e boa vontade em fazê-lo. Minha gratidão eterna aos dois.