quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Por que Nem toda Carência é Má!




Estamos em um tempo de carências. 
Há carências motivadas. 
Há carências que sufocam...e há carências essenciais do ser. 
Estas, as essenciais, são naturais, são salutares...e se estão presentes, necessitadas de atenção e cuidados e são alimentadas e acolhidas, que mal há nisto?

Vivemos numa sociedade tão fria e desconfiada que demonstrações de afeto e de carinho são cada vez mais escassos e malvistos. 
Andamos carentes. 



Talvez carência seja outro nome para SAUDADE. 
Saudade do olhar puro e sereno. 
Saudade das coisas simples que desfrutamos com alguém. 
Saudade dos encontros de alma, da compreensão do outro sem necessidade de palavras, de explicações sem-fim. 
Saudade do conforto familiar que o café da tarde na fazenda provocava em nosso íntimo. 
Saudade da amizade sincera, da conversa agradável, de encontrar Deus no outro




Precisamos ter nossas carências consoladas. 
Precisamos nos tornar consoladores das carências de outrem. 
E elas se consolam com olhares da alma, com abraços apertados, com carinhos despretensiosos, com elogios sinceros, com aceitação do ser. 
Carência é a saudade não suprida
É frio na pele. 
É coisa "cara". 
É desejo adormecido! 







Bem vinda, cara carência! 


Sente-se e vamos conversar! 







 

G. de Araújo Lima

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A felicidade anda pela estrada da gratidão. O que se "escreve com as mãos" fala com a boca e se pensa com o coração. G. de Araújo Lima