- Necessidade de Estar Sozinho:
Não é fuga do outro, mas um encontro consigo mesmo para voltar inteiro outra vez;
- Ficar calado:
Nem sempre é insatisfação, mas vontade de ouvir a voz do próprio coração para ter coisas melhores a se dizer;
- Conversar com amigos:
Não necessariamente é não querer conversar com o outro, mas buscar ventilar a mente e ter histórias para compartilhar;
- Excessos:
Sempre são prejudiciais, até a carência demasiada de carinho e atenção tiram a beleza de quando são dados espontaneamente;
- Não precisa ligar e falar o dia inteiro:
Pensar no outro também é estar unido. Afinal, o mundo viveu quase dois mil anos sem os atuais meios de comunicação e sobreviveu;
- Conversar:
É bom mas o tempo todo e detalhes sobre tudo se torna por demais cansativo;
- Brincadeira:
Nem sempre é para machucar, mas apenas uma brincadeira;
- Seus Livros, Meus Filmes:
Nem todos os livros precisam ser lidos juntos, bem como todos os filmes;
- Dormir Sozinho:
As vezes, dormir sozinho também é bom para a saúde;
- O Tempo Todo Juntos:
Não precisa estar o tempo todo juntos. Sentir saudades também é preciso;
- Não se deve aproveitar tudo de uma vez:
Pois cansa o corpo e não deixa espaço para ter aquela "água na boca".
- Quanto mais se tem, mas se enfastia:
Há necessidade de "intervalos", de sentir a vontade de beijar, de sentir o desejo aumentar, de fantasiar o momento chegar;
Pois, não nascemos grudados com o outro. Também cada um morrerá a sua própria morte.
Em alguns casos, o que destrói uma relação não é a falta de coisas, mas o seu excesso.
Temos inimizade com o tempo, de contextualizar o momento das coisas, discernir o tempo e o modo e de exercer domínio próprio.
G. de Araújo Lima
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A felicidade anda pela estrada da gratidão. O que se "escreve com as mãos" fala com a boca e se pensa com o coração. G. de Araújo Lima