Quem, perante a vida, insiste em defender seus pontos de vista, seus argumentos, suas posturas, quando estão claramente opostos à verdade, estes, deixam de experimentar o bem em si mesmos, seja paz, alegria, serenidade e tudo o mais que este bem significa.
Mesmo que em sua sua realidade exterior, aparentemente tudo esteja dando certo, e os acontecimentos parecem correr a seu favor.
Porque na verdade, a vida verdadeira, não é questão de se dar certo ou não.
Ela, a felicidade, ao contrário do que se pensa, não é um estado a se alcançar enquanto objeto da satisfação do Ser. Isto é bom, mas egoísta.
Feliz, ou se é ou não.
Feliz, ou se é ou não.
É durante o processo, não depois, Se é feliz dentro, não fora.
Quem busca alcançar a felicidade naquilo que é externo, sempre tratará das coisas do ego, da satisfação dos seus próprios interesses e, nesse processo, nunca a encontra, por que o ser é exigência sem fim.
Nesta ciranda, pode-se ganhar o mundo inteiro, todavia, o ser, irá querer o Universo. A satisfação nunca se alcança.
É impossível ser completo, experimentar liberdade plena, se não se abre mão de seu pensar para concordar com Aquele que o criou. Pois Ele sabe a quem fez e o que ele deve se tornar.
Muitos querem "viver", parecem andar com a sensação de que o fôlego está acabando e precisam desesperadamente de "viver". O que chamam de vida, não sabem que no fim, estão caminhando para o "nada" do ser.
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A felicidade anda pela estrada da gratidão. O que se "escreve com as mãos" fala com a boca e se pensa com o coração. G. de Araújo Lima