Por toda escuridão
Que cai como escama sobre os olhos,
Por toda esquizofrenia que escava
E escraviza a mente.
Por toda excreção que escapa, escarra e escorre
Neste rio de escatológica humanidade.
Por tudo que é escroto, escabroso,
Escondido e esquisito,
Por tudo que é esculachado,
Esculhambado e excluído,
Que escamoteia, que escalavra, que escandaliza,
Que escancara, que escangalha,
Que escapole pro escanteio.
Por tudo isto escrevo,
Como se a poesia fosse a tecla “Esc”
Para todos os males da vida.
Clauber Ramos,
músico e poeta
mora em Curitiba
casado com Adriana Simões
e tem duas filhas,
Você o encontra aqui
Nenhum comentário:
Postar um comentário
A felicidade anda pela estrada da gratidão. O que se "escreve com as mãos" fala com a boca e se pensa com o coração. G. de Araújo Lima