sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

OS CONFLITOS E A PUREZA PERDIDA

       Katiuce Rodrigues em um de seus momentos lindos de descontração e beleza pura - Obrigada amiga por permitir usar sua foto- DyLuzPockrandt 

Os conflitos existenciais e relacionais tem sua origem na perda da noção de PUREZA.

Quando não vemos na vida e no outro aquilo que é puro, sublime, sereno e inocente.

Quando nos vemos atingidos pela mentira, pelo engano, pela cobiça, seja de fora ou a partir de nós mesmos, provocando ou sendo cúmplices destas coisas, nos tornamos descrentes de uma vida mais salutar e de pessoas verdadeiras.

Isto habita todos nós. 

É resultado do afastamento da nossa dimensão mais divina, mais transcendente, mais humanizada.

Esta realidade nos faz desanimar da vida, dos projetos e dos sonhos

Nos faz desacreditar do outro, de amizades sinceras e de parceiros fiéis.

Então, desconfiamos de tudo e de todos, criticamos, duvidamos, acusamos, des-amamos. 

Muitas vezes não notamos o fato de que nós mesmos somos contribuintes para que isto ocorra com o outro na mesma medida, quando não somos claros, não admitimos nossos erros, não somos humildes para reconhecê-los e mudar nossas posturas e convicções.



A saída desse processo que fragmenta vidas e relações é um só
negar este "self", 
este "eu", 
este ser vampirizado pela ganância e pela cobiça,
pela vontade de experimentar o mal e o bem, 
mas sempre enfraquecendo o bem, pois um e outro não podem conviver e disso resultar em harmonia, 
pela desconfiança e pela insegurança que se manifesta pelo desejo de controle sobre o desejo do outro.

É promover a morte do mal em si mesmo
cada dia, 
para que o bem, 
e só ele, 
prevaleça. 
É negar a pior parte de si mesmo por dar valor àquilo que é bom.

É exercitar um olhar puro para a vida, para o próximo e para o parceiro.

É deixar a beleza do que é divino se fazer caminho eterno em nós
e em nosso caminho.

G. de Araújo Lima

Nenhum comentário:

Postar um comentário

A felicidade anda pela estrada da gratidão. O que se "escreve com as mãos" fala com a boca e se pensa com o coração. G. de Araújo Lima