Ama-me.
Ama-me em todo o tempo
Ama-me nem que seja por um momento
Ama-me nas lembranças do seu pensamento
E quando eu estiver longe
Ama-me na saudade que sentes por dentro
Ama-me quando não sentes nada
E até na hora da raiva
Ama-me e, se precisar distanciar
No instante em que eu silenciar
Ama-me com paixão, de todo o seu coração
E não te esqueças de amar-me mesmo na falta da emoção
Nos momentos de solidão, na alma a solidão
O sentimento falará mais alto no frio do deserto
E me sentirás tão perto
Porque não consegues, enganar seu coração
Ama-me assim, na candura e na tortura
Na brisa mansa e na noite escura
Ama-me de qualquer maneira
E saberás que lhe amo e te amarei pela vida inteira
Ama-me sem medo
Ama-me sem rodeio
Ama-me com ternura
Com a força da sua candura
Ama-me sem tormento.
Apenas com o navegar dos seus alentos
Ama-me sem argumentos
Sem eira nem beira
Deixando viver o sentimento
De corpo e de alma inteira
Ama-me com este jeito leve
Em que eternidade se nos faz tão breve
Ama-me com amor infinito
Que faz tudo voltar a ter sentido
Ama-me com loucura e com razão
Com serenidade e compaixão
Ama-me como o fluxo calmo de um rio a vagar
E também, como o pulsar das ondas sobre o mar
Ama-me assim, em silêncio, e com tudo o que me diz,
Mas,
Ama-me como que tem pressa de ser feliz.
Ama-me em todo o tempo
Ama-me nem que seja por um momento
Ama-me nas lembranças do seu pensamento
E quando eu estiver longe
Ama-me na saudade que sentes por dentro
Ama-me quando não sentes nada
E até na hora da raiva
Ama-me e, se precisar distanciar
No instante em que eu silenciar
Ama-me com paixão, de todo o seu coração
E não te esqueças de amar-me mesmo na falta da emoção
Nos momentos de solidão, na alma a solidão
O sentimento falará mais alto no frio do deserto
E me sentirás tão perto
Porque não consegues, enganar seu coração
Ama-me assim, na candura e na tortura
Na brisa mansa e na noite escura
Ama-me de qualquer maneira
E saberás que lhe amo e te amarei pela vida inteira
Ama-me sem medo
Ama-me sem rodeio
Ama-me com ternura
Com a força da sua candura
Ama-me sem tormento.
Apenas com o navegar dos seus alentos
Ama-me sem argumentos
Sem eira nem beira
Deixando viver o sentimento
De corpo e de alma inteira
Ama-me com este jeito leve
Em que eternidade se nos faz tão breve
Ama-me com amor infinito
Que faz tudo voltar a ter sentido
Ama-me com loucura e com razão
Com serenidade e compaixão
Ama-me como o fluxo calmo de um rio a vagar
E também, como o pulsar das ondas sobre o mar
Ama-me assim, em silêncio, e com tudo o que me diz,
Mas,
Ama-me como que tem pressa de ser feliz.
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A felicidade anda pela estrada da gratidão. O que se "escreve com as mãos" fala com a boca e se pensa com o coração. G. de Araújo Lima