sexta-feira, 29 de novembro de 2013

O QUE SABEMOS SOBRE O AMOR? (???)


Amor não se "sabe".
Não é pelo conhecer sobre o amor.

Isto pode apenas ajudar no processo de compreensão, mas não faz amar.

Não é quando tudo é sorrisos e quando o sol brilha ao meio-dia, o que também faz parte.

Mas é no dia a dia. É no confronto com as coisas ruins, é quando não se quer amar. 

É quando a vontade de surtar nos acomete. 

É no controlar a força contrária, é no silenciar as vozes da razão e de dominar a vontade de chutar o "pau da barraca".

É ter a coragem e humildade de fazer morrer os sentimentos de raiva, de ódio, de indiferença. 

É negar seu próprio direito de "fazer igual", quando estamos cheios de direitos. 

Quando fomos "traídos" ou nos sentimos como tal.

É saber que, por mais que o outro erre, seja imperfeito, você pode possuir mais abismos do que ele, apenas estão escondidos e encobertos pelo disfarce da onipotência.

Amar, não é um compêndio de filosofias ou historinhas bonitas...

Não, amar tem muito mais a ver com morte do que com vida....

É por isso que muitos acham difícil amar. 

Pois não é só o paraíso dos contos de fadas, porque quando as bruxas e monstros entram na história, é aí que se fazem os heróis. É só então quando se vence os próprios "monstros" e as próprias "bruxas" é que se está fortalecido e apto para continuar.

Amar não é para os que se acham fortes, mas para os que assumem sua fraqueza e se ajoelham diante do rei e recebem dele a força e todas as condições e estrutura para lutar e vencer.

Não se ama por teoria. Só se ama amando. Só se acrescenta um pouco mais de amor, na medida das provas que se vão superando e vencendo.

Só se ama no surto da "morte" de si mesmo, que é a semente da vida tão preciosa aos olhos, a qual é enterrada na terra, e a terra, que gera condições para que o que é vida e amor de verdade, produza o que ficará para a eternidade. E só assim pode se dizer: 

"foram felizes para sempre".

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A felicidade anda pela estrada da gratidão. O que se "escreve com as mãos" fala com a boca e se pensa com o coração. G. de Araújo Lima