quinta-feira, 17 de abril de 2014

O CAMINHO VERDADEIRO




O caminho verdadeiro:

É  não criar fórmulas, religiões e exterioridades que mais substituem aquilo que não se quer mudar por dentro do que promovem alguma coisa de essencial. 

É ter palavra e, não transferir para Deus revelar Sua vontade, quando já se sabe o que tem que fazer.

É assumir os próprios abismos e contradições e, não, imputar a Deus e aos homens o que eles nunca fizeram para que fosse assim.

É ser simples diante dos homens e um leão diante da vida.

É fazer tudo que se pode fazer e deixar para o Divino o que só Ele pode fazer.

É mais ser fluxo e ação positiva do que espera de um milagre que nunca vem.

É  andar em amor e, não, tentativa de ser. 
Pois se andarmos em amor, seremos.

É amar com o amor que já se recebeu e, não, fingir ser o que não se é. 

É mais de deixar o Divino fazer algo através de nós do que tentar fazer algo para Ele.

É mais de descanso do que de lutas.

É ir sem destino, sem mapas e sem certezas, mas confiando que o Divino é tudo que se precisa para não perder o rumo.

É o de mais sorrir para o bem do que viver a lamentar pelo mal.

É ser mais louvor contínuo de gratidão do que clamores intermináveis de solicitações.

É simplesmente amar, com a cara limpa, com o coração que se tem e com a coragem de ser. O que passar disto é terreno, animal e demoníaco




O Caminho Verdadeiro: 

Não é percorrido fora, mas dentro do ser.

Não é de jejuar, mas ser jejum constante dos maus pensamentos, da inveja, do orgulho, do egoísmo, da maledicência e das más ações.

Não é religioso, mas espiritual.

Não é o de correr para conquistar honras e méritos, mas para conquistar aquilo para o qual já fomos conquistados.

Não é o de orar, mas nos tornamos oração, transparência, comunhão e diálogo constante.

Não é fazer uma "santa ceia" todo mês, mas repartir as sementes divinas com quem encontrar pelo caminho.


Nosso caminho não é buscar respostas, mas pacificar-nos das nossas perguntas. 


G. de Araújo Lima 

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A felicidade anda pela estrada da gratidão. O que se "escreve com as mãos" fala com a boca e se pensa com o coração. G. de Araújo Lima